A diretora-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MA),
Larissa Abdalla, destacou, em entrevista realizada nesta quarta-feira, dia 13,
as várias ações que têm facilitado o acesso da população aos serviços do órgão,
principalmente aos programas de gratuidade sobre carteiras de motoristas.
Dentre estes, o ‘CNH Jovem’, que deve ter um aumento de 50% nas vagas
oferecidas.
Ano passado, o programa possibilitou que 2 mil jovens até 21 anos que
fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas tivessem acesso à Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A, B ou AB. O programa arca com
todos os custos, desde os cursos teóricos até a emissão da CNH.
Outro programa destacado na entrevista foi o ‘CNH Rural’, que vai
custear carteiras de habilitação na categoria A (motos), para trabalhadores
rurais com mais de 21 anos. Nesse primeiro ano do programa serão oferecidas
2.100 vagas, distribuídas nos 14 territórios rurais do Maranhão, sendo 150
vagas para cada região. As inscrições para o programa começam a partir do dia 2
de maio. “As inscrições do programa começam em 2 de maio. Serão 2.100 vagas,
para o trabalhador rural se regularizar, obtendo a carteira de motorista na
categoria A, para conduzir motocicletas”, complementou Larissa.
Exame toxicológico
Durante a entrevista a gestora respondeu a vários questionamentos dos
ouvintes e lembrou que é a primeira mulher a assumir a direção geral do
Detran-MA. “O sentimento de responsabilidade só aumenta”, disse, relembrando do
caráter técnico do desafio de comandar uma pasta ligada ao trânsito. “Todas as
obrigações do Detran-MA estão no Código de Trânsito Brasileiro”, destacou.
Um dos principais questionamentos dos ouvintes foram dúvidas sobre a
exigência do exame toxicológico, que passou a valer em todo o Brasil, em 1º de
janeiro, mas no Maranhão foi suspenso no último dia 31 de março. “Todos os 27
estados brasileiros ingressaram na Justiça e apenas seis conseguiram a
suspensão, e o Maranhão foi um deles. Aqui, o motorista não vai precisar fazer
o exame para obter ou renovar a carteira, nas categorias C, D e E”, respondeu
Larissa ressaltando ainda que um dos pontos que norteou o pedido é o alto custo
do exame a ser custeado pelo solicitante da carteira.

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