Um
aluno armado disparou contra outro estudante na calçada da Unidade Integrada
João Paulo II, bairro do Habitacional Turu, em São Luís (MA), na manhã desta
sexta-feira (4). O acerto de contas seria por uma rixa anterior. O alvo do
ataque, por sorte, não foi atingido. Ambos são estudantes do colégio da rede
estadual de ensino.
O pai da namorada da vítima do
ataque na escola pública em São Luís conta que o jovem foi chamado pelo
suspeito na porta da unidade, e foi logo disparando. “Ela me disse que o rapaz
veio deixar ela aqui no colégio, que é o namorado da minha filha, e quando
chegou aqui já tinha tido uma discussão antes. Quando chegou aqui, chamou ele,
perguntou se não ia fazer alguma coisa, puxou uma arma, e ele para não ser
atingido se atracou com ele. Logo a viatura chegou. Quando a viatura chegou,
não sei como ele deu um fim na arma. A arma sumiu”, diz o homem que prefere não
ser identificado pela reportagem.
Militares
da Ronda Escolar da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) foram acionados e os
dois jovens, além de testemunhas, foram levados para o interior da unidade de ensino,
sem serem identificados. O caso vai ser investigado pelo 7º Distrito Policial
do Habitacional Turu.
Reunião de pais
Muitos pais e responsáveis de alunos de outros turnos estavam na Unidade Integrada João Paulo II na manhã desta sexta-feira porque uma reunião estava prevista para recebimento de livros didáticos.
Muitos pais e responsáveis de alunos de outros turnos estavam na Unidade Integrada João Paulo II na manhã desta sexta-feira porque uma reunião estava prevista para recebimento de livros didáticos.
Após o
incidente, muitos deles buscavam informações sobre suspensão das aulas. “Com
certeza. Agora que deveria ter, mas aí cabe agora à diretoria”, diz a mãe de
uma das aludas na unidade.
Outros
reclamavam da falta de informações sobre o que havia acontecido. “Nada. Só que
não aconteceu nada com as crianças”, disse outra mãe.
Sem
vigilância, eles reclamam ainda que apenas um porteiro controla a entrada na
escola. “É uma insegurança total. A gente fica à mercê de bandido, de
vandalismo, de tudo. Eu estou aguardando minha filha, que não vou deixar ela
nessa situação”, diz o pai de um dos adolescentes.

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