Delação do senador
Delcídio Amaral aponta que a presidente Dilma Rousseff estancou um duto de
corrupção na estatal Furnas, que seria operador pelo senador Aécio Neves
(PSDB-MG) e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); propinas teriam sido
comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Toledo; em 2011, o
engenheiro Flávio Decat, considerado de perfil técnico, assumiu a presidência
de Furnas, cargo que ainda ocupa; "Esta mudança na diretoria de Furnas foi
o início do enfrentamento de Dilma Rousseff com Eduardo Cunha, pois este ficou
contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia",
afirmou o senador; "Dilma teve praticamente que fazer uma intervenção na
empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de negócios
suspeitos e ilegalidade", acrescentou
Um
trecho da delação do senador Delcídio Amaral aponta que a presidente Dilma
Rousseff estancou um duto de corrupção na estatal Furnas, que seria operador
pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
As
propinas teriam sido comandadas pelo ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas
Toledo, e beneficiado "sem dúvida" o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e
o ex-presidente do PP, José Janene, bem como o PT, segundo o Delcídio.
Ele
afirma que o "esquema de Furnas... era grande", o que fazia da
companhia "a joia da coroa da Eletrobras, sendo a mais cobiçada pelos
partidos". E que foi freado em 2011, quando o engenheiro Flávio Decat,
considerado de perfil técnico, assumiu a presidência de Furnas, cargo que ainda
ocupa.
"Esta
mudança na diretoria de Furnas foi o início do enfrentamento de Dilma Rousseff
com (o presidente da Câmara) Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pois este ficou
contrariado com a retirada de seus aliados de dentro da companhia",
afirmou o senador. “Dilma teve praticamente que fazer uma intervenção na
empresa para cessar as práticas ilícitas, pois existiam muitas notícias de
negócios suspeitos e ilegalidade", acrescentou.

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