Em
entrevista coletiva na Secretaria de Segurança do Piauí na manhã desta
segunda-feira (29), a Polícia Civil revelou que os 330 quilos de maconha
paraguaia apreendidos na Operação Holophotos, deflagrada no último sábado,
estão avaliados em R$ 1,5 milhão. A droga foi apreendida no compartimento do
ar-condicionado de um ônibus na cidade de Presidente Dutra (MA) e, segundo as
investigações, seria revendida em Teresina. Os presos da operação Holophotos
foram identificados como José Márcio Medeiros Alves, Gislando Ferreira de Sousa
e Ederson de Jesus Pinheiro. No sábado, a Polícia Civil chegou a divulgar que
eram quatro os presos na operação, mas na coletiva só se falou nos três
suspeitos. De acordo com o delegado Cadena Júnior, da Delegacia de Prevenção e
Repressão a Entorpecentes (DEPRE), as investigações apontaram Ederson de Jesus
como chefe do grupo, proprietário do ônibus e dono da droga. “O Ederson é de
Goiás, mas tem várias casas em Teresina. Ele tinha saído aqui da capital para
encontrar o ônibus e acabou sendo preso. Ele foi condenado a 22 anos de prisão
e cumpria pena em Pedrinhas (presídio de São Luís), mas fugiu no último indulto
do Dia dos Pais”, disse o delegado. Cadena Júnior conta ainda que o ônibus era
dirigido por José Márcio, que recebeu a quantia de R$ 3.500 para fazer o
transporte ilegal da droga. O delegado revelou também que a maconha apreendida
está avaliada em mais de R$ 1,5 milhão, se fosse revendida ao varejo. Sobre
Gislando Ferreira, o delegado Matheus Zanatta informou que o suspeito mora no
bairro Dirceu Arcoverde e foi preso recentemente em Campo Maior (PI) com duas
pistolas. A droga- que era proveniente do Paraguai e o carregamento foi feito
em Goiás- seria distribuída nas zonas Sul e Sudeste de Teresina. “A droga ia
ficar em um depósito clandestino em Presidente Dutra e de lá seria trazida
fracionada para Teresina. Os criminosos estão investindo nessa nova modalidade
para evitar prejuízos”, disse Zanatta. O coordenador da Depre, Menandro Pedro,
ressalta que os mandados judiciais foram expedidos ainda última sexta-feira
(27), o que foi imprescíndível para a prisão dos suspeitos. “Desde do início do
ano, conseguimos apreender 700 quilos de drogas e sem nenhum tiro”, reitera
Menandro.

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