A fábrica de laticínios
São José, localizada na zona rural de Itapecuru-Mirim, no Maranhão, foi
interditada nesta quinta-feira (18) após fiscalização realizada pelo Procon-MA,
órgão de defesa ao consumidor vinculado a Secretaria de Direitos Humanos e Participação
Popular.
Durante
a operação, foram apreendidos 110 quilos de queijo; 360 potes de iogurte
integral de polpa de cupuaçu, de 200 gramas; embalagens de produtos; e
aproximadamente seis caixas de embalagens para venda de leite e 100 caixas para
distribuição de leite para o programa Leite é Vida, do governo federal, além de
uma arma sem registro.
Denúncias revelaram que a indústria de laticínios continuava
produzindo e comercializando, mesmo tendo sido interditada pela
Superintendência Federal de Agricultura no Maranhão, em outubro de 2014, por
não possuir atestados de saúde para seu funcionamento, não realizar analises
microbiológicas do leite, não realizar a calibração e aferição dos equipamentos
dos laboratórios e outros aspectos.
Antes de realizar a ação, o Procon enviou ofício para a
superintendência solicitando informações sobre o trâmite do processo de
interdição para apurar se a empresa já havia se regularizado, mas não teve
resposta. Os produtos foram incinerados e as embalagens foram armazenadas na
unidade do Procon em Itapecuru-Mirim.
O diretor-geral do Procon Maranhão, Duarte Júnior, disse que
notificará nesta sexta-feira (19), a Associação Maranhense de Supermercados
(Amasp) determinado que, todos os supermercados e mercados que comercializam os
produtos da Fábrica Laticínios São José, retirem das prateleiras e parem de
comprar e vender produtos impróprios para o consumo.
“O Procon está trabalhando
firmemente para extinguir qualquer tipo de afronta aos direitos dos
consumidores maranhenses, mas para que nossas ações se tornem cada vez mais
eficientes, é preciso que os consumidores denunciem tais práticas, de modo, a
permitir o melhor direcionamento das nossas ações. Hoje finalizamos um caso que
há mais de dois anos afrontava os direitos dos cidadãos maranhenses,” disse
Duarte Júnior.
Outras irregularidades
Também foi constatada que a fábrica apresenta irregularidades trabalhistas, onde os funcionários estão sem receber o salário há quase dois anos. A equipe de fiscalização coletou documentos dos colaboradores para enviar ofício ao Ministério Público do Trabalho e a para a Defensoria Pública da União com o objetivo de buscar a intermediação para regularização e garantia do direitos desses trabalhadores.
Também foi constatada que a fábrica apresenta irregularidades trabalhistas, onde os funcionários estão sem receber o salário há quase dois anos. A equipe de fiscalização coletou documentos dos colaboradores para enviar ofício ao Ministério Público do Trabalho e a para a Defensoria Pública da União com o objetivo de buscar a intermediação para regularização e garantia do direitos desses trabalhadores.


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