O governo federal espera
economizar cerca de 18 bilhões de reais por ano com as medidas anunciadas nesta
segunda-feira para modificar o acesso ao abono salarial, seguro-desemprego,
pensão por morte e auxílio-doença.
A estimativa foi feita pelo futuro ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, em entrevista coletiva.
No caso do seguro-desemprego, por exemplo, o governo vai propor em
medida provisória que exista carência de direito ao benefício de 18 meses para
o primeiro emprego. Na segunda colocação, o trabalhador terá que ficar 12 meses
no mesmo emprego e depois disso por seis meses.
Barbosa disse que a redução das despesas públicas anuais da ordem
de 18 bilhões de reais, a preços de 2015, representam 0,3 por cento do Produto
Interno Bruto (PIB) estimado para o ano que vem.
(Reportagem de Leonardo Goy e
Jeferson Ribeiro)
Leia, abaixo, reportagem
anterior:
BRASÍLIA (Reuters) - O governo vai alterar as regras de acesso a
abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença, anunciou
nesta segunda-feira o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, após reunião
com líderes sindicais.
Entre as medidas, o governo propõe que o abono salarial seja pago
proporcionalmente como ocorre com o 13º salário e que a carência para que o
trabalhador receba o abono seja de seis meses de trabalho e não mais de um mês.
O governo propõe também que o seguro-desemprego tenha 18 meses de
carência para o primeiro emprego.

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