Delação premiada de
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, relaciona 28
políticos que, supostamente, teriam sido beneficiados pelo esquema de desvio de
recursos da estatal; na lista, estão figurões da política, como o ex-ministro da
Casa Civil Antonio Palocci, sua sucessora Gleisi Hoffmann, o ainda ministro
Edison Lobão e vários outros personagens de peso como os ex-governadores do Rio
e do Maranhão, Sergio Cabral e Roseana Sarney, além do presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Alves, que ontem se despediu do parlamento e está (ou
estava) cotado para o Ministério da Previdência Social
A lista de Paulo Roberto Costa,
ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, cita 28 políticos que, supostamente,
teriam sido beneficiados pelo esquema de desvios na estatal.
Ela foi obtida pelos jornalistas Ricardo Brandt, Fausto Macedo,
Julia Affonso e Fabio Fabrini e está publicada na edição desta sexta-feira do
jornal Estado de S. Paulo.
Nela constam nomes de peso na política nacional. A começar por
dois ex-ministros da Casa Civil: Antonio Palocci e Gleisi Hoffmann, hoje
senadora. Do PT, ainda aparecem os nomes dos senadores Humberto Costa (PT-PE),
Lindbergh Farias (PT-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS), do governador acreano Tião
Viana e dos deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Vander Loubet (PT-MS).
No PMDB, a lista inclui os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como do ministro
Edison Lobão, dos ex-governadores Sergio Cabral e Roseana Sarney, assim como
dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do deputado
Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ).
Outro nome de peso é do ex-presidente nacional do PSB, Eduardo
Campos, morto num acidente aéreo neste ano.
Do PP, constam os nomes de diversos deputados e o mais reluzente é
o do senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da sigla.
O procurador-geral da República pretende encaminhar ao Supremo
Tribunal Federal as denúncias contra políticos em fevereiro deste ano. Os que
não têm mandato eletivo serão julgados em primeira instância.

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