segunda-feira, 19 de maio de 2025

Jovem é morta a tiros enquanto amamentava filho de 3 meses em Viana MA.


 Uma jovem de 19 anos foi assassinada a tiros na noite de sábado (18), enquanto amamentava o filho de apenas três meses, em casa, na cidade de Viana, a 220 km de São Luís. A vítima foi identificada como Davylla Carvalho Matos.

Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h, quando um homem invadiu a residência e efetuou vários disparos de arma de fogo contra a jovem. Davylla foi atingida por pelo menos quatro tiros e morreu no local, antes da chegada do socorro. O bebê não ficou ferido.

Moradores da vizinhança relataram ter ouvido os disparos e encontraram a jovem já sem vida. A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local e isolou a área para o trabalho da perícia.

De acordo com as primeiras informações apuradas pela polícia, a vítima tinha passagens pela polícia por envolvimento em crimes, incluindo roubo à mão armada, e mantinha ligações com um grupo criminoso. No entanto, outras hipóteses sobre a motivação do crime também estão sendo investigadas.

Até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e localizar os responsáveis pelo crime.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

POLÍCIA CIVIL PRENDE HOMEM SUSPEITO DE ASSASSINAR INDÍGENA EM GRAJAÚ


 Na tarde desta terça-feira(13), a Polícia Civil do Maranhão conseguiu, elucidar um crime de homicídio ocorrido na tarde da última segunda-feira(12), na cidade de Grajaú. Em menos de 24 horas, os investigadores conseguiram localizar e prender um homem suspeito de matar um indígena da etnia Guajajara, identificado como Alcione de Sousa Guajajara.

De acordo com o 1º Distrito Policial de Grajaú, a vítima estava sentada em um banco próximo ao Terminal Rodoviário, quando foi surpreendida pelo investigado que desferiu um golpe de arma branca na região do peito. A vítima foi socorrida, mas veio a óbito no hospital.

Assim que tomou ciência do crime, equipes policiais realizaram diligências a fim de capturar o investigado, que também é indígena. Nesta tarde, os policiais civis conseguiram localizar e prender o investigado na aldeia Urucu Jurua, situada na cidade Itaipava do Grajaú.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Bolsonarista que fez live em cadeira de Moraes durante atos golpistas do 8/1 é preso pela Polícia Federal


 247 - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (27) o bolsonarista Aildo Francisco Lima, que realizou uma transmissão ao vivo sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes durante a invasão e depredação do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos terroristas do dia 8 de janeiro. A prisão foi efetuada no âmbito da 17ª fase da Operação Lesa Pátria.

Ao todo, os agentes estão cumprindo três mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Além de Lima, Basília Batista, que já havia sido detida no dia dos atos golpistas, foi novamente presa em São Paulo. 

Os alvos desta nova fase da operação são investigados pelos possíveis crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

sábado, 16 de julho de 2022

Pesquisa mostra que percepção sobre corrupção no Brasil cresceu no governo Bolsonaro


 247 - Segundo a mais recente pesquisa “A cara da democracia”, a parcela de pessoas que consideram ter havido um aumento na corrupção no Brasil nos últimos quatro anos é a maior dentre todas as opções apresentadas: 42% veem o problema maior no período de governo de Jair Bolsonaro.

Praticamente um terço dos entrevistados da pesquisa anual, conduzida no último mês de junho, afirmou que a corrupção no país aumentou muito desde a posse de Bolsonaro: foram 32%, a maior fatia dentre todas as opções apresentadas. Em contraste, 23% disseram enxergar que a corrupção no Brasil “nem aumentou e nem diminuiu”. E, somadas as opções “diminuiu um pouco” e “diminuiu muito”, são 32%.

A pesquisa retrata a percepção dos brasileiros de que no dia a dia do governo Bolsonaro, o tema corrupção se tornou mais presente, desde o início do mandato, marcado pelo escândalo das rachadinhas que envolve seu clã.

A pesquisa “A cara da democracia” foi feita pelo Instituto da Democracia (INCT/IDDC), com 2.538 entrevistas presenciais em 201 cidades no mês de junho. A margem de erro total é de 1,9 ponto percentual a nível nacional, e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa reúne as universidades UFMG, Unicamp, UnB e Uerj, com financiamento de CNPq e Fapemig, e está registrada no TSE (BR-08051/2022).


sexta-feira, 15 de julho de 2022

Assaltante é morto após tentar roubar policial militar no Angelim, em São Luís; motorista de aplicativo foi feito refém

Um assaltante foi morto nesta sexta-feira (15), no bairro do Angelim, após tentar roubar um policial militar. Informações preliminares apontam que o assaltante e mais três comparsas furtaram um veículo Chevrolet Onix na madrugada e começaram a praticar assaltos na área.

Por volta de 5h, eles tentaram roubar o PM, que reagiu e efetuou disparos contra o grupo. Um marginal foi atingido na cabeça e morreu ainda no local. Os demais acabaram fugindo.

Dentro do veículo roubado os policiais que atenderam a ocorrência verificaram que o dono do automóvel, um motorista de aplicativo, estava preso no portamalas.

Equipes policiais estão em diligências para tentar prender os outros bandidos.

Com informações do Jornal Pequeno


 

Policial militar mata oito pessoas no Paraná, sendo seis da própria família


 247 - Uma chacina seguido de suícidio aconteceu no fim da noite de quinta-feira (14) e início de madrugada desta sexta-feira (15) em dois municípios da região oeste do Paraná. Conforme as informações, um policial militar lotado no 19º de Toledo, teria cometido o assassinato de seis familiares e outra pessoa que passava pela rua nas cidades de Céu Azul e Toledo.

Depois de deixar o batalhão, ele se dirigiu até uma chácara na cidade de Céu Azul, a cerca de 60 quilômetros, onde dois filhos, de 4 e 9 anos, passavam férias. Ele assassinou os dois a tiros e voltou para a cidade de Toledo, onde matou a filha mais velha, de 12 anos, de seu primeiro casamento.

Junto com a filha, o policial bolsonarista assassinou a mãe e o irmão.

No trajeto até a casa onde mora, Garcia matou outras duas pessoas na rua. Quando chegou na residência, assassinou a esposa e se matou em seguida.

O policial militar foi identificado como sendo Fabiano Junior Garcia e apoia Bolsonaro nas redes sociais. As primeiras informações dão conta de que o PM tirou a vida de dois dos seus filhos em uma localidade da área rural da cidade de Céu Azul. Em seguida, ele se dirigiu a Toledo, onde teria feito mais vítimas em pontos distintos da cidade.

Garcia era lotado no 19° Batalhão da Polícia Militar (BPM), na cidade de Toledo, e iniciou a chacina após deixar o plantão, na noite desta quinta-feira (14).


quinta-feira, 14 de julho de 2022

Quem ganha 1,5 salário mínimo pagará IR. Internautas reagem: 'imposto sobre grandes pobrezas'


247, CUT - O salário mínimo deve, a partir da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada nesta quarta-feira, 12, aumentar para R$ 1,294 em 2023, e a partir desse ano, os brasileiros que ganharem 1,5 salário mínimo (R$ 1.941) terão de pagar Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Isso porque a tabela não foi corrigida. Atualmente, quem ganha 1,5 salário mínimo (R$ 1.818) é isento do IR.

O congelamento do limite da faixa de isenção da tabela do IRPF em R$ 1.903 faz com que, ano após anos, trabalhadores com baixa renda passem a pagar o imposto.

É um resultado do golpe de Estado. O limite é o mesmo de 2015, último ano pleno do governo Dilma Rousseff, que derrubada de forma ilegal em 2016. Na época, pagava imposto quem ganhava acima de 2,4 salários mínimos (então, o salário mínimo era de R$ 788).

Bolsonaro rouba dos pobres para dar aos ricos

Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, o economista Guilherme Mello, da Fundação Perseu Abramo e que trabalha na redação do plano de governo do ex-presidente Lula (PT), a tabela do IR terá de ser tratada no debate da reforma tributária. Ele denuncia que o seu congelamento amplia a base de tributação para as camadas de renda mais baixa.

“Mais pessoas que ganham menos passam a ter que pagar, mas ao mesmo tempo não aumenta a tributação sobre os ricos. É isso que está acontecendo hoje no governo Bolsonaro”, critica. “Será combinado. A tabela terá que ser revista, mas incorporando alíquotas maiores para aqueles que ganham uma renda muito alta”, acrescenta.

A não correção da tabela é de caso pensado, segundo o secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Ariovaldo de Camargo.“É uma demonstração da política do atual governo, que favorece os grandes capitalistas enquanto o povo passa fome”, denuncia.

“Se houvesse uma política justa, que corrigisse a tabela, mais recursos, mais dinheiro ficariam nas mãos de quem mais precisa hoje, ou seja, quem ganha menos”, complementa o dirigente sindical, lembrando que isso ajudaria a aquecer o mercado interno porque trabalhador de baixa renda gasta tudo que ganha comprando comida e outros produtos essenciais para sua família viver com um mínimo de dignidade. “O que está quase impossível hoje”, diz.

“A promessa de correção da tabela do imposto de renda foi mais uma mentira, mais um estelionato eleitoral de Bolsonaro”, diz Ariovaldo.

A defasagem na tabela de isenção do Imposto de Renda faz com que mais pessoas, em especial as mais pobres, proporcionalmente paguem mais impostos do que as de maior poder aquisitivo, seja por não aumentar as alíquotas para quem ganha mais, seja por não tributar grandes fortunas e outros artigos de luxo como jatinhos, lanchas e jet-skis, além de isentar dividendos.

Internautas reagem

Nas redes sociais, diversos internautas reagiram à atual situação gerada pelo governo Jair Bolsonaro (PL), que cobra mais dos pobres, enquanto enriquece acionistas da Petrobrás e outros setores do capital financeiro.



Congresso promulga piso salarial dos profissionais de enfermagem


 Agência Brasil - O Congresso Nacional promulgou hoje (14) a emenda à Constituição que fixa um piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. A proposta, que tramitou no Parlamento por 11 anos, e estabelecia o direito a aposentadoria especial, devido aos riscos inerentes às atividades desempenhadas. O país tem, atualmente, cerca de 400 mil agentes.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi proposta após senadores e deputados aprovarem o PL 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que prevê piso mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750, a remuneração mínima a ser paga nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados. No caso dos demais profissionais, o texto fixa 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

Durante a sessão de promulgação da emenda, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), exaltou o trabalho dos profissionais de saúde. “Essa PEC representa o esforço incansável do Congresso Nacional em valorizar e dar o reconhecimento aos nossos profissionais de saúde, verdadeiros heróis da nossa nação, que, no exercício de sua coragem e nobreza cotidianas, são pilares da promoção da saúde da população brasileira”.


Jornal Nacional e mídia corporativa foram "suporte relevante" para golpe contra Dilma e eleição de Bolsonaro, mostra estudo


 247 - O Jornal Nacional, da TV Globo, e demais emissoras que formam a chamada "mídia corporativa" foram um "suporte relevante" para a consolidação do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 e para a eleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

A conclusão é da jornalista e linguista Eliara Santana, que lançou recentemente um estudo acadêmico e um livro sobre o assunto: "Jornal Nacional: um ator político em cena". Os detalhes foram publicados por Mauricio Stycer, no UOL, nesta quinta-feira (14).

Além de ter contribuído para a derrubada de Dilma, o Jornal Nacional e seus similares contribuíram para inserir "o país num quadro de grande polarização social e também de desestruturação política e econômica, estendendo-se ao processo eleitoral de 2018 e posteriormente".

De acordo com Santana, o processo de impeachment contra Dilma teria sido diferente "se não fosse amparado e legitimado pela mídia corporativa", que construiu uma "narrativa" para associar o PT "uma corrupção nunca vista antes", bem como para responsabilizar Dilma por "uma crise econômica sem precedentes".

A imprensa corporativa atuou para dar ares de "questões gravíssimas" a "problemas conjunturais", enquanto notícias positivas sobre o governo petista sofriam "silenciamento". A pesquisadora relembra o caso da saída do Brasil do mapa da fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014. O fato, de extrema relevância, teve o espaço de apenas 38 segundos no Jornal Nacional.

O mesmo ocorreu quando, no governo Dilma, o Brasil atingiu o mais baixo índice de desemprego na história (4,8%), em dezembro de 2014. O telejornal da TV Globo deu 30 segundos para noticiar o feito. Para efeito de comparação, a autora resgata notícia de janeiro de 2018, do governo do ex-presidente golpista Michel Temer, quando o desemprego chegou a 12,7%, o pior em cinco anos. O Jornal Nacional noticiou: "sinais de recuperação da economia ainda discretos, mas suficientes para estimular mais pessoas a procurarem empregos".

Na preparação para o golpe que ocorreria em 2016, o Jornal

Nacional noticiou, em março de 2015, uma manifestação a favor de Dilma, destacando que os organizadores do ato eram sindicalistas da CUT. Três dias depois, ao tratar de uma manifestação contra o governo, o Jornal Nacional não divulgou quem eram os organizadores do evento. A estratégia, explica Santana, era colocar sob suspeita a manifestação pró-governo e dar um caráter de espontaneidade aos protestos contra a ex-presidente.

Na ocasião da divulgação do vazamento de um grampo ilegal, feito pelo então juiz da Lava Jato, Sergio Moro, entre Dilma e o ex-presidente Lula (PT), a forma como o jornal noticiou o tema 'induziu os telespectadores à emoção, à comoção, que não é necessariamente positiva, mas também de raiva e indignação', argumenta Santana. Segundo a pesquisadora, a notícia foi "encenada, com a dramatização da ação e representações dos personagens e a intervenção de narradores" - William Bonner e Renata Vasconcellos - para gerar este tipo de reação no público. Ela destaca a "modalização da voz e da entonação (mais grave e circunspecta em alguns momentos, efusiva em outros)" dos apresentadores do telejornal.

Sobre a eleição de 2018, na qual Bolsonaro foi eleito para assumir o Palácio do Planalto, Santana observou um tratamento diferente dado pelo Jornal Nacional ao petista e ao então candidato do PSL.

Ambos passaram por um "silenciamento" por parte do telejornal, suas declarações não eram mostradas, mas há uma diferença relevante: Lula, que estava preso injustamente por conta da Lava Jato, tinha suas entrevistas ignoradas com "viés negativo"; já Bolsonaro era silenciado com "viés positivo", ou seja, para seu próprio bem. A TV Globo evitava exibir suas falas para "não expor um candidato controverso e declaradamente homofóbico".

O quadro mudou a partir da posse de Bolsonaro. O Jornal Nacional deixa de passar pano para o chefe do Executivo e parte para um "embate frontal", a partir de denúncias de corrupção, da morte de Marielle Franco e de seus discursos negacionistas sobre a pandemia de Covid-19.


sexta-feira, 8 de julho de 2022

Dos 50 itens que ficaram mais caros em junho, 34 são alimentos


 Otávio Augusto, Metrópoles - Na gôndola do supermercado o consumidor não tem dúvida: está cada mais mais caro encher o carrinho. Nos últimos 12 meses, dos 50 produtos que mais encareceram, 34 são alimentos.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foram divulgados nesta sexta-feira (8/7).

>>> Auxílio Brasil seria suficiente para comprar uma cesta básica em apenas 3 capitais brasileiras

Mas não é só: pepino (95,81%), cenoura (83,99%), abobrinha (82,99%), melão (78,3%), batata-inglesa (76%), morango (75%), mamão (74,5%) e tomate (67%) registraram as maiores altas.

Segundo o monitoramento, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho o leite longa vida aumentou 10,72%. Já o feijão-carioca teve alta de 9,74%.


quarta-feira, 6 de julho de 2022

Com Bolsonaro, 15,4 milhões de brasileiros sofrem de 'insegurança alimentar grave'


 247 - Um relatório sobre a fome elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta quarta-feira (6), aponta que a insegurança alimentar grave atingiu 15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população) entre 2019 e 2021. Entre 2014 e 2016, período que antecedeu o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o problema afetava 3,9 milhões de brasileiros (1,9% da população).

Segundo a CNN Brasil, o relatório da FAO destaca que, compreendido o período entre 2019 e 2021, quando ampliado para insegurança alimentar grave ou moderada, o número sobe para 61,3 milhões de brasileiros. O número corresponde a 28,9% da população, quase um terço do país. Entre 2014 e 2016, a insegurança alimentar moderada ou grave afetou 37,5 milhões de brasileiros.  

O estudo revela, ainda, que a fome atingiu 8,6% da população da América Latina e Caribe no ano passado, afetando diretamente 56,5 milhões, 4 milhões a mais que em 2020. 

Ainda segundo a FAO, entre 702 e 828 milhões foram afetadas pela fome em todo o mundo em 2021, um aumento de cerca de 150 milhões desde o início da pandemia de Covid-19. 

O documento destaca que a insegurança alimentar moderada ou grave afetava 2,3 bilhões de pessoas em 2021, ou 29% da população mundial.


Bolsonaro é o primeiro presidente em 20 anos a concluir o mandato sem reajustar salário do funcionalismo


 247 - Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente nos últimos 20 anos a concluir o mandato sem reajustar o salário do funcionalismo público. O prazo para que o reajuste fosse aplicado expirou na segunda-feira (4). 

De acordo com o jornal Extra, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, a Servir Brasil, afirmou que "por negligência do governo, os 1 milhão e 200 mil servidores da União, ativos e inativos, e seus pensionistas, não tiveram seus direitos mínimos respeitados".

“Esse fato significa um divórcio entre o atual mandatário e as entidades representativas do serviço público. As entidades entenderam isso como a gota d'água“, disse o presidente da Servir Brasil, deputado Israel Batista (PSB-DF).

O parlamentar também ressaltou que, além de não terem a recomposição salarial, os servidores federais registraram um aumento da alíquota de contribuição de 11% para 22% após a aprovação da Reforma da Previdência. 

Em nota, o Fórum Nacional Permanente de Categorias Típicas de Estado (Fonacate), que representa 36 categorias, incluindo o Banco Central (BC) e Receita Federal, denunciou o “descaso” do atual governo com o funcionalismo público e afirmou que “a retórica de fortalecimento e valorização do serviço público não passou de promessas vazias". 


terça-feira, 5 de julho de 2022

Justiça resgata 26 pessoas em condição análoga à escravidão no Maranhão


 Agência Brasil - Vinte e seis pessoas que trabalhavam em condição análoga à de escravo, em duas fazendas na zona rural de Mirador, no Maranhão, foram resgatadas por auditores-fiscais do Trabalho, com o apoio da Polícia Federal. A equipe de fiscalização realizou inspeção nos estabelecimentos na manhã do dia 27 de junho e, entrevistas com os trabalhadores no dia seguinte, na sede da Promotoria de Justiça da cidade de Colinas.

Após diligências de inspeção, foi apurado que as vítimas haviam deixado o local no dia 21 de junho, por decisão de uma equipe da Polícia Civil do Maranhão, que determinou um pagamento de R$ 416 reais a cada trabalhador.

Como eles já tinham sido afastados do local de trabalho, a auditoria-fiscal prosseguiu com os procedimentos destinados a assegurar todos os direitos aos trabalhadores, desde a formalização e rescisão dos contratos, pagamento das verbas rescisórias e habilitação de seguro-desemprego.

Os auditores apuraram que três vítimas com idade inferior a 18 anos, trabalhavam na “mais completa informalidade, despidos de qualquer proteção social, tendo sido arregimentados por um intermediário na zona rural dos municípios de Colinas, Mirador e São Domingos do Azeitão”.